quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tias futriqueiras: ninguém merece!

Hoje retornei a terra do ócio, e me deparei com uma situação inusitada.

Primeiro que minha família se espantou com a diferença, que eu não encherguei ainda, que eu "ganhei" (em módulo, porque tratando-se de massa na verdade eu perdi, enfim) nesse último mês. Cogitaram até que eu estou tomando bomba... até parece...

Aí, me deparo com a seguinte situação:

Fiquei sabendo por aí que nas últimas reuniões familiares, que pela minha sanidade mental não contaram com a minha presença, andaram cogitando em arranjar uma guria para o guri aqui.

Claro que eu A-DO-RO que minhas tias metam o dedo na minha vida, principalmente na amorosa, que eu evito até de comentar com os meus melhores amigos.

Eu até entendo que elas me consideram um bom partido (fato, sem perder a humildade, mas isso é fato...), afinal eu tenho algumas qualidades (embora eu admito que tenho alguns defeitos de fabricação psicológicos que me fazem ser odiável em algumas situações), mas... ficam demais no meu pé...

Assim, vou ser obrigado a continuar com a saga da menina de Goiás.

A um tempo atrás, quando comecei a graduação eu inventei uma história, just for fun, que estava com uma guria de Goiás. Ou era Tocantins, sei lá... só sei que era longe.

Eu sei que isso começou com um simples "drama", perguntando para uma das tias (assim eu sei que uma delas pode estar lendo isso, mas... não é por mal não, mas eu gosto da minha intimidade...vai entender) se eu me casasse (argh) com a "guria de Goiás", lá em Goiás, claro, se ela iria.

Mas que pergunta infeliz, claro que qualquer uma iria... afinal alguém tem que falar que a comida não estava boa, que as madrinhas são gordas e que os padrinhos ou tem cara de bebado ou tem um jeito "levemente afeminado". Enfim, clichês básicos de casamento, assim como música ruim e trenzinho.

O interessante é que hoje em dia corre a notícia de que a guria é filha de fazendeiros e tal, que eu to inclusive aplicando o golpe do baú. Pelo menos eles perceberam que eu sou esperto hein...

Enfim...

O que mais me incomoda é a minha imaginação fértil. Eu consigo visualizar cada "gênero" que minhas tias arrumariam como "affair" para mim, isso porque a minha avó não entrou na jogada ainda:

1. Balconista crente de papelaria
2. Gordinha safadinha da farmácia
3. Paty com crise de personalidade cursando o ensino médio (2o ano pela 3a vez)
4. Futura Psicologa, formada pela Unip e com pós na Anhanguera
5. Professorinha de Matemática que acredita que não existe fatorial de meio

[cara eu vou parar por aqui antes que eu ofenda alguém...]

Enfim... ok, podem me chamar de arrogante agora mas...

Poxa, se me consideram alguém que merece algo bom, custa perceber que eu tenho bom gosto??

Olha... sinceramente, não sou exigente mas uma futura neurocirurgiã ou quem sabe uma potencial futura arquiteta de renome, hein??

Ah não custa nada sonhar, não é verdade??

Casamento é algo que está muito além dos meus planos, mas além assim... infinitamente além.

Mas eu admito que às vezes eu sinto falta daqueles pequenos momentos, tolos, porém gostosos, que um relacionamento a dois trazem: carinho, apoio, massagem...

Puts... esqueci de colocar a Fisioterapeuta na lista, enfim...

Balconista de papelaria já é foda, imagina ela peluda e me dizendo todo dia que o juízo final esta chegando...

... nem fodendo

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